sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O "Black and White" americano e o Racismo à Brasileira!

       Nos primeiros meses deste ano, tive a oportunidade de passar alguns meses nos Estados Unidos. E nessa pequena experiência de imersão cultural fiquei atento a uma questão que há muito tempo me interessa enquanto conhecimento e objeto de estudo. As relações raciais na cultura americana e sua comparação com o caso brasileiro

      Já é muito conhecido pelo público geral a história do pensamento e das relações raciais nos EUA e seu uso enquanto arma política e ideológica de classes dominantes e brancas sobre os recém-libertos e descendentes de escravos africanos na segunda metade do Século XIX e na primeira metade de Século XX. Em quase todos os estados sulistas deste país houve uma política deliberada de segregação racial, onde os negros eram proibidos (através das leis) de freqüentar certos lugares, estabelecimentos e ter certos tipos de propriedade, que eram exclusivamente reservados aos “brancos”. A justificativa desta política de exclusão se dava através de dois eixos discursivos. A primeira se dava através do viés religioso, que condenava os negros enquanto descendentes de Caim. E o chamado discurso “científico”, que através da pretensa prova cientifica da análise fenotípica (física) e cultural, “´provavam” que as pessoas de pele escura eram “diferentes” ( de outra “raça”) e necessariamente inferiores aos brancos na hierarquia racial. Também sabemos muito sobre a luta e o movimento dos direitos civis que na década de 50 finalmente conseguiu derrubar estas leis segregacionistas. Convém lembrar que até hoje a sociedade norte-americana ainda sofre de focos de racismo e de ignorância em todo o seu território.

        A questão chave é que todo este processo de segregação racial e de resistência dessas leis pelos negros norteamericanos acabou por formar uma “cultura negra” propriamente dita. Em pleno século XXI e 50 anos depois após os discursos de Martin Luther King Jr., os afro-americanos construíram suas próprias referências culturais e costumes que os definem enquanto “Negros”. Começando pela indústria cultural, criou-se um canal de TV destinado ao público negro (BET), com suas músicas, programas de TV criados e interpretados por negros. Nas livrarias, existe uma seção que é destinada somente aos livros de escritores afroamericanos que tem como público alvo os negros. Existem cidades, estados que são identificados com a cultura “afroamerican”. Ou seja, Como dizia um professor meu da faculdade, Nos EUA existe a questão do Michael Jackson, “Black or White”, ou você é “Black” (e para ser você precisa apenas de um pingo, uma pista de sangue negro – logo mulatos são necessáriamente“negros” ) ou “White”. Apesar do fim da segregação, a disparidade e as desigualdades (econômicas e sociais) entre brancos e negros ainda é significativa na sociedade dos EUA, e o racismo ainda é latente e visível.

        Pensando o caso brasileiro, As relações raciais e a ideologia da raça são bem distintas do caso americano. Primeiramente, apesar de toda a importância do racismo enquanto ideologia no final do século XIX e no início do século XX (que reforçava a superioridade dos brancos sobre os descendentes dos escravos africanos), ela não foi párea para a mistura que as relações sociais promoveram entre as pessoas de diferentes origens étnicas em nosso país. A figura do “mulato” veio para mudar a maneira como o racismo se manifesta em nossa pátria. Aqui, o racismo não é aberto como nos EUA, onde é fácil identificar quem é negro e quem não o é (pela diferença cultural). No Brasil, esta noção é difusa, o ser “negro” e identificar quem o é dependem de outras variáveis. Aqui no Brasil, a figura do “negro” (cor da pele) se confunde muito com sua condição econômica e social. O “negro” é confundido e identificado com a noção de pobreza e de condição social. Quanto mais rico o afrodescendente é, mais “branco” ele pode se tornar para a sociedade brasileira, e passível de “menos” preconceito. Outro fato importante a lembrar é o chamado mito da “democracia racial” e de uma pretensa ausência de racismo em nosso país justamente pela intensa mistura de povos de origens étnicas distintas. Ora pois, o Brasil possuí uma desigualdade social baseado na cor da pele e na noção de “raça” (diferença no poder aquisitivo, educação e acesso a ela) maior que a sociedade teóricamente “segregada” que é a norte-americana.

        Deste modo, é muito mais difícil combater o Racismo num país que, apesar de todas as evidências destas desigualdades que a cor da pele e a origem social proporcionam, se acomoda sobre uma pretensa “democracia” e igualdade entre todos os povos e raças. Refletindo sobre pensamento racial no Brasil, somos tão ou mais hipócritas e/ou omissos que os norteamericanos nesta questão, e em nosso país acho muito mais problemático combater e se defender desta ideologia da raça que ainda persiste em nossa sociedade. É por isso que entendo e até defendo o aparecimento e execução de políticas afirmativas que tentam amenizar este problema histórico (Cotas nas Universidades por exemplo). Em tempos de multiculturalismo e de respeitos às diferenças, Os racismos (idéias do século XIX) ainda nos assombram e nos perseguem.



             É isso.



            Fabiano Atenas Azola

sábado, 21 de agosto de 2010

Revista Veja: "I see RED people"!

          
         Após um longo tempo de ausência no blog, uma pequena reflexão sobre algo que me diverte há alguns anos já...
           Com a ascensão e a eleição democrática dos partidos de esquerda nos ultimos 10 anos em vários países da América Latina (Venezuela, Equador, Bolívia, Honduras, Chile, etc.), e a consolidação do Governo Lula no Brasil (e a consequente implantação de políticas sociais tutelados pelo Estado, Bolsa Família é o maior exemplo), um certo setor da classe média e alta brasileira vem construíndo um discurso através da internet e da revista que tem justamente esse setor da sociedade como seu público alvo (A Revista Veja) que me faz lembrar os anos agudos da Guerra Fria nos Estados Unidos e da ditadura militar no Brasil.
          Falando propriamente da Veja (que em 2002 apoiou com unhas e dentes a eleição do PT!), vem nos últimos anos promovendo uma caça a qualquer tipo de idéia que tenha algum tipo de relação com a tradição marxista e/ou da(s) esquerda(s) existentes! A demonização de figuras consagradas pela Esquerda (Talvez o Che seja o maior exemplo!) se tornaram rotina nas principais matérias da revista. Não só isso, a estratégia da revista nos últimos anos é a de sempre relacionar as políticas governamentais, e os discursos do governo Lula e do PT  aos regimes do Socialismo Real e ao discurso ortodoxo que já estilhaçaram há mais de 20 anos.
        Ora pois, o Governo Lula já não segue a cartilha ortodoxa do Marxismo faz muito tempo, e antes mesmo de chegar ao poder pela via democrática já seguia uma linha ideológica muito mais identificada com a tradição desenvolvementista brasileira, assim como todos os outros grandes partidos de nosso país (Peguem as diretrizes do PT, PSDB e do PMDB...vocês vão achar quase nenhuma diferença!). Veja como isso é paradoxal, ficam tijolando o PT a todo tempo com essa radicalização ideológica ("eles vem da esquerda, malvada, que matou milhões de pessoas") e defendem abertamente um partido (Os tucanos) que tem praticamente o mesmo programa de governo que a Situação...com a diferença de que quando o PSDB governou o país não obteve nem metade do sucesso do Governo Lula (Apesar de todos seus problemas).
      Pior, a Veja e outros baluartes desse pensamento anti-esquerda tratam problemas históricos da sociedade  brasileira simplesmente como reflexo da ideologia de esquerda, que segundo a revista tomou conta da inteligentsia brasileira. Segundo várias matérias da revista, a Educação no Brasil está nessa situação deplorável pelo fato de seus líderes e responsáveis (Governantes e professores) seguirem uma ideologia que vai contra o desenvolvimento tecnológico do país, que só pensa em doutrinar os alunos a fazer a revolução e coisas do tipo (hahahahaha!!!)...Que matérias como Filosofia e Sociologia, por não terem utílidade prática, só servem para fazer lavagem cerebral nos alunos...que segundo a revista é um dos objetivos dessa esquerda que quer dominar o mundo...auhaauhauhauhahuauha.... Enfim, a educação só será boa no Brasil se seguir a tradição da educação privada e tecnocrática dos EUA (só esquecem de avisar aos jornalistas da revista que o Brasil tem uma história, um contexto social e uma tradicão educacional DIFERENTE dos EUA).
      Cansei de falar sobre isso...pra terminar deixo um aviso... NÃO ESTAMOS MAIS NA GUERRA FRIA!!!!... a esquerda no Brasil do século XX foi estilhaçada em multiplas esquerdas...mínimas...ínfimas... Acho que essas pessoas sofrem de esquizofrenia... "I see RED people!"...hahaha...

                       FUI!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

A Paixão pelo MMA!!

       

       A semana inteira estava ansioso pela noite de ontem (Sábado), dia em que aconteceria  a edição 117 do maior evento de MMA do mundo, o UFC (Ultimate Fighting Championshio). Aos que não conhecem, MMA (Mixed Martial Arts) é um esporte de luta que combina a mistura e a utilização de várias artes marciais. Antigamente era conhecida como "Vale-Tudo" (era porque valia quase tudo mesmo!)...Mas hoje é um esporte extremamente profissional (Com muitas regras), que movimenta milhões de dolares em propaganda e pay-per-view pelo mundo e é sem dúvida o esporte que mais cresce no planeta...
      A edição de ontem, era quase que um desafio entre Brasil x EUA...em todas as 5 lutas do evento principal era a disputa entre um americano x brasileiro... Na luta principal, lutou Anderson Silva...lutador de Curitiba que é considerado com justiça o melhor lutador do mundo!!!!
      Falando do evento e das lutas em si....foi sensacional...todas as lutas foram movimentadissimas e tiveram seu requinte de emoção e dramaticidade!!!!! Destaco a primeira...Junior "Cigano" simplesmente massacrou o americano gordinho boa praça Roy Nelson...Mas o que foi espetacular da luta foi a resistência e a absorção de golpes do americano...impressionante a quantidade e a as porradas que ele levou na cabeça e simplesmente não caiu...lutou até o fim!!!!!!
     E por fim...deixo espaço para o Main Event (luta principal)...Anderson Silva x Chael Sonnen... e aqui destaco a magia e o encanto desse esporte que conquista fãs pelo mundo de maneira assustadora!! O MMA para mim tem a mesmas variáveis( "improvável", "sorte", "irracional", "não lógico") que o futebol... Em uma luta, um lutador pode dominar e massacrar seu oponente durante a luta toda, e no ultimo segundo pode perder a luta tomando um nocaute ou sendo finalizado...Assim como no futebol um time pode dar 30 chutes a gol e perder o jogo por 1 a 0 em um contra-ataque do adversário.... Essa falta de lógica, sentido, a aparição do improvável (as vezes inacreditável)...faz com que o MMA seja um esporte simplesmente apaixonante!!!!!! Na luta de ontem...Anderson (que lutou mal e com a costela trincada!), foi simplesmente dominado e amassado por Sonnen por mais de 20 minutos durante a luta...e simplesmente nos ultimos mínutos tirou um Triângulo (finalização de Jiu-Jitsu) da cartola e finalizou o oponente...mantendo-se o campeão dos médios da organização!!!!!!!
   Enfim... o evento de ontem foi espetácular!!! e eu que já era um maníaco por lutas e pelo MMA...agora fodeu tudo...nunca mais perco um UFC na vida!! auhauhaauhauhauhauhauh

                    Abraço!

                    Fabiano

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mas professor...Para que eu estudo História??? O que é? Para que ela serve?

         Em minha opinião, um bom professor (seja de qualquer área do conhecimento) tem que deixar muito claro para seus alunos o porque destes estarem estudando uma determinada disciplina em um determinado lugar. O interesse e a empatia de um grupo de jovens pelo conhecimento só se inicia a partir do momento em que os mesmos enxergam o papel deste conhecimento no contexto onde eles estão inseridos. Lógicamente, a atribuição da importância e do papel de uma disciplina é algo  subjetivo (A opinião do professor é parte disso...juntamente com o papel que a sociedade atribui à disciplina), mas isto deve ficar bem claro aos alunos que estão aprendendo.
       Sendo eu, um professor de História em começo de carreira profissional e acadêmica, tenho como principal estratégia de ensino (essa é uma das coisas que aprendi na Universidade) a colocar estas questões que pouquissimas pessoas refletem sobre...que é o questionamento epistemológico (e porquê não) ontológico da disciplina...Todas minhas primeiras aulas com todas as turmas (do Fundamental ao Médio) tento respondê-las..."O que é História?"..."Para que (ou quem) ela serve?"
      Em tempos de uma sociedade técnocrática onde as ciências humanas andam em baixa frente a sociedade como um todo (principalmente a brasileira), volta e meia identificadas como algo "inútil" ou como "doutrinação ideológica de esquerda"..tentar responder estas perguntas com os alunos é quase que uma arma de sobrevivência de quem estuda História ou outras ciências humanas frente a todas estas contestações... (Convém lembrar que apesar da inclusão da Sociologia e da Filsofia no Ensino Médio...a carga horaria das Humanas vem diminuindo constantemente nas escolas!!!)...Mas chega de papo e vamos tentar responder estas perguntas de maneira suscinta...
     Começo com a clássica "O que é História?"...E para responde-lá utilizo a máxima de um grande historiador francês chamado Marc Bloch...só que modificando-a um pouco... "A História é o estudo dos homens em seus tempos e lugares"...Ou seja, extremamente abrangente e elucidador...HomenS (todos) TempoS e lugareS (onde haviam manifestações humanas é claro...)...acho que não é preciso acrescentar nada... Tudo que é humano pode ser história (enquanto conhecimento... )
    Mas para mim...gosto mais de responder a segunda pergunta..."Para que ou quem serve?"...Vou tentar responde-la a partir de dois eixos. Primeiro pela literatura...me utilizando de um dos grandes clássicos do século XX..."1984" de George Orwell... Satirizando os regimes totalitários do século XX (Nazismo e o Stalinismo), que tinham a História como arma ideológica fundamental na manutenção destes regimes...eu lembro do lema do partido do Grande Irmão: "Quem controla o passado, controla o futuro...e quem controla o presente, controla o passado"...Autoexplicativo não????. E meu segundo eixo é baseado em historiador alemão, Jorn Rüsen...que coloca a importância do conhecimento histórico da seguinte maneira (pela minha interpretação!)...onde a consciência histórica serviria como um eixo de localização no tempo e de auto-conhecimento da sociedade onde nós fazemos parte... O estudo do passado e a construção do conhecimento histórico nos servem como guia para pensarmos sobre como agir no presente...
    Parecem noções de História paradoxais e contraditórias...mas na minha opinião ela trabalha sob estas duas faces...as vezes juntas...as vezes uma contra a outra... Alguém tem dúvida da importância dela  para as nossas vidas enquanto indivíduos?? (se ainda tiverem leiam Orwell que elas desaparecem...hahaha)

                                          Um abraço a todos!

                                          Fabiano Atenas

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Easy Rider...Old Mauá...e Paixão por Curitiba!!

      O post de hoje é sobre um de meus hobbies preferidos...que é a arte do Easy Rider por Curitola... Mas o que caramba é easy rider??
      O termo "Easy Rider"  é proveniente do filme de motoqueiros dos anos 70...que a tradução brasileira apresentou como "Sem Destino"... Logo, por dedução lógica, easy rider é quando juntamos um ou mais amigos para caminhar sem destino pelos bairros mais agradáveis de Curitiba!!! Eu aprendi esse termo com um amigo da faculdade, e desde 2006 venho desenvolvendo essa técnica com meus amigos do Mauá (amigos de infância...do conjunto onde moro), e com a Karina... O easy rider é sensacional para conhecer regiões e lugares de Curitiba onde eu não costumo passar nem de carro...quiça a pé...Eu praticamente conheço todos os bairros, parques, esquinas, becos que circundam o centro de Curitiba por causa destas supercaminhadas com meus grandes amigos...
       Uns dias atrás...fiz um super easy rider com meus amigos do Mauá...fizemos um caminho tradicional...voltamos do Largo da Ordem até o conjunto onde moro, que fica no CIC!!!! hahaha...foi uma das melhores coisas que fiz esse ano... relembramos muitas coisas bacanas e passamos um momento juntos, já que nos últimos anos tava muito díficil por infinitas razões... A questão é que a prática do Easy rider conglomera duas coisas das quais eu adoro e valorizo muito...que é passar tempo com meus grandes amigos...e passear por Curitiba...que apesar de todos os problemas é uma cidade que eu simplesmente adoro (É uma das coisas que mais sinto saudade quando estou por mto tempo fora do país...)
     Enfim...espero fazer mtos easy riders mais ao longo desse ano...Apesar de todos estarem trabalhando, namorando, etc, eu acho fundamental buscar esse tempo pra reforçar nossa união, que construimos durante anos no Old Mauá!!!!!!

                                    É isso.

                                    Um Abraço e até o próximo easy rider!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

Terror e H2O...e a cena Hardcore em Curitiba...

       

       Ontem (dia 31 de Julho), fui ao John Bull Music Hall conferir duas de minhas bandas prediletas do estilo musical que mais gosto. Terror e H2O são dois monstros da cena hardcore não só americana como também mundial. O Terror, banda de Los Angeles, talvez seja o maior ícone desse Hardcore mais pesado, que vem crescendo na cena mundial nos últimos anos. Enquanto o H2O, banda de New York City, é para mim a melhor banda de Hardcore melódico de todos os tempos, trazendo todos os seus hinos para a emoção do público em geral!
         Falando especificamente do show de ontem, começo pela fúria, pela energia, e pela presença de palco absurda do do quinteto de Los Angeles!! Juntamente com Sick of it All e Madball, o Terror é uma das melhores bandas ao vivo do mundo...A energia e o peso que as músicas da banda trazem, mas principalmente a presença de palco do vocalista é algo inacreditavel!!! A todo momento Scott Vogel chama a galera pra cantar junto, pra stage dives, circle pits, tudo para que o recinto vire em um inferno!!! Ontem foi a segunda vez que vi a banda ao vivo, e tenho que reconhecer foi melhor que o show de 2008...principalmente pelo público...A molecada que veio de fora (principalmente os de São Paulo) ontem profissionalizou o show...típico de um show gringo de Hardcore (Stage Dives insanos....inúmeros Headwalks...etc). Enfim...Terror só comprovou minhas impressões de que é uma das maiores bandas de Hardcore do mundo e que sua presença de palco é inigualável...
        No show que encerrava a noite...o H2O fez um show anos luz melhor que o da primeira vez em 2006!!! Tocaram só classicos e hinos e foi uma emoção só, pra mim e pra quem gosta da banda!!! Eu escuto as músicas dessa banda desde meus 11 anos acho... e é bacana como lembro de momentos incriveis da minha vida através de músicas dessa banda!! Como diz meu amigo Leonardo, eles transmitem uma positividade e uma energia muito bacana!!! Resumindo...foi um show ducaralho...eles estavam com uma responsabilidade muito grande em manter o nível após a brutalidade do Terror...e conseguiram fazer isso com maestria demonstrando mais um show pró de Hardcore!!! H2OGO!!!
      Por fim...algumas considerações com relação a público presente ontem...Me deu a impressão logo que entrei no show que tinha mais pessoas de outras cidades do que gente de Curitiba...A liberation foi salva por essa galera de fora que se empenhou em ver o show aqui...por que se for depender da galera de Curitiba...dificilmente teriamos shows como esse por aqui...o que é lamentável!!!!

Mas é isso...HARDCORE STILL LIVES...como prega o Madball!!!!

Valeu...fui!!

Fabiano Atenas